Considerado um dos maiores escritores do século XX, Bertold Brecht foi um filósofo alemão, mas também poeta e dramaturgo. Ele dava aos seus textos uma pitada de irreverência e buscava ao mesmo tempo entreter e fazer o leitor refletir sobre o mundo.
Em “Se os tubarões fossem homens”, ilustrado por Nelson Cruz e publicado pela Editora Olho de Vidro, o texto é inspirado pela seguinte pergunta, feita por uma criança: “Se os tubarões fossem homens, será que eles seriam mais gentis com os peixinhos?”
O personagem que vai responder a questão é o senhor Keuner, um misto de filósofo, professor e homem de ação, o que o faz ser considerado uma espécie de alterego do escritor alemão.
Brecht oferece aos leitores uma fábula moderna com toques de ironia que os leva a refletir sobre a organização social do mundo, os valores éticos e as relações de poder. Para ele, pensar é um dos maiores prazeres do bicho-homem.
O livro é indicado para leitores fluentes, capazes de reconhecer um boa ironia. Mas o texto também é uma delícia para se ler junto com as crianças menores e conversar sobre ele.
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Se os tubarões fossem homens, de Bertolt Brecht, il. Nélson Cruz, Editora Olho de Vidro. “Se os tubarões fossem homens, será que eles seriam mais gentis com os peixinhos?” Essa pergunta é o ponto de partida para Brecht oferecer aos leitores uma fábula moderna, com pitadas de ironia e irreverência, que os leva a pensar sobre a organização social do mundo, os valores éticos e as relações de poder.
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